Das muitas mortes causadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Maranhão, 82,61% foram de pessoas que não tomaram a vacina contra a influenza, aponta dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES)
Dentre as 115 mortes, os mais atingidos foram idosos com 80 anos ou mais, com 27 mortes. Outros 19 óbitos ocorreram entre pessoas de 70 a 79 anos. Também houve registros entre faixas etárias mais jovens: 18 casos em menores de 1 ano, 12 em crianças de 1 a 4 anos, 2 entre 5 e 9 anos e 7 em adolescentes de 10 a 19 anos.
a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que todas as vítimas da Síndrome Respiratória Aguda Grave possuíam comorbidades.
A SRAG é caracterizada por formas mais graves de síndromes gripais, que comprometem a respiração e podem exigir internação. Os principais sintomas incluem febre, dores no corpo, tosse persistente e dificuldade para respirar. A condição pode ser causada por vírus respiratórios, bactérias, fungos e outros agentes, e, em pacientes vulneráveis, como os idosos, pode evoluir para óbito.
No Maranhão, 1.056.126 doses da vacina foram aplicadas. A cobertura vacinal do público-alvo priorítário, como crianças, idosos e gestantes, está em 33,05%. Entre os casos registrados no estado, destacam-se os provocados pelos vírus da Influenza e da Covid-19. Somente a Influenza já contabiliza 281 casos.
No estado, a capital, São Luís, registra cobertura de 34,10%. O município com maior adesão é Sucupira do Riachão (91,90%), enquanto o menor índice está em Beqimão, com apenas 12,32%.
EM TEMPO: além das mortes, o Maranhão já registra 2.168 casos confirmados de SRAG em 2025.
E MAIS: a tendência acompanha o que ocorre em outros estados do país, com aumento significativo de casos, especialmente entre idosos e crianças pequenas, considerados os mais vulneráveis às complicações da gripe.