A Prefeitura de Barreirinhas realizou, de 24 a 28 de julho, a 39ª edição da vaquejada local, mas gerou gerou insatisfação do público, principalmente pela programação artística.
Houve diversas reclamações pela falta de apoio à cultura loca. Isso porque poucos cantores e grupos do município participaram da edição, e alguns coordenadores culturais se posicionaram devido o descaso.
Zé Maria, um dos donos do Bumba-Meu-Boi mais tradicionais da região, o Boi Pérolas dos Lençóis, se manifestou após receber a notícia de que sua agremiação não poderia participar do evento, o que considerou lamentável. Ele atribuiu a exclusão do seu grupo devido à sua posição política, por não ter apoiado a candidatura do atual prefeito Amílcar Rocha.
Valores
Por outro lado, o que chama atenção mesmo na vaquejada são os valores altíssimos nos contratos e licitações firmados entre a Secretaria Municipal de Administração e a empresa Garcia Produções e Eventos Ltda, de propriedade de José Garcia Pinheiro.
Os shows artísticos a nível nacional somaram R$ 1.498.233,24, enquanto os shows locais com pouquíssimas apresentações foram R$ 778.102,82. Já com locação de tendas foram gastos R$ 112.933,12, locação e montagem de estandes R$ 237.085,95, locação de geradores R$ 425.806,50, som e iluminação R$ 2.512.204,80, estrutura de palco e camarim mais R$ 1.145.827,94, alugueis de bois e premiações R$ 754.830,60, locutores e seguranças R$ 534.832,00, serviços de ornamentações R$ 211.341,51 e banheiros ecológicos no montante de R$ 323.320,00. Os gastos totalizaram um valor absurdo de R$ 8.534.518,48.