Os cientistas explicam que a formação de um novo oceano é resultado do movimento constante das placas tectônicas.
Contudo, isso ocorre de maneira muito lenta e só é possível de ser observado por meio de estudos específicos.
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Novo oceano está em formação, afirmam cientistas
Movimentação atual de placas tectônicas é uma transformação geológica. Conheça seus impactos a logo prazo.
Por Bruna Machado – bruna.trezeme@gmail.com Em 16/02/2024 – 20:39
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Os cientistas explicam que a formação de um novo oceano é resultado do movimento constante das placas tectônicas.
Contudo, isso ocorre de maneira muito lenta e só é possível de ser observado por meio de estudos específicos.
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O deslocamento é responsável pelas mudanças geográficas na superfície do planeta e tem impacto direto na geração de montanhas, vulcões e, agora, na criação de um novo oceano.
A movimentação das placas tectônicas da África e da Arábia, que as tem separado há aproximadamente 30 milhões de anos, é a mesma que dividiu o Mar Vermelho.
A nova rachadura está localizada nas bordas de três dessas placas, que se afastam gradualmente, proporcionando a formação do novo corpo de água.
Consequências da formação de outro oceano
Há a possibilidade de um novo oceano ser criado na Terra – Imagem: Reprodução
Uma das consequências da formação de um novo oceano é a modificação do litoral de países que antes não tinham acesso ao mar, como é o caso de Uganda e Zâmbia.
Se a separação da terra continuar, tais nações poderão ter os próprios litorais. A longo prazo, outros impactos poderão ser notados conforme a superfície da Terra se adapta à nova configuração geográfica.
No entanto, é importante ressaltar que essas mudanças acontecerão em uma escala de tempo muito mais longa do que a escala humana.
Ainda assim, tais processos têm importância crucial para os estudos geológicos, ajudando os cientistas a entenderem melhor a dinâmica do nosso planeta.
Estudar o passado para entender o futuro
Para os pesquisadores que estudam o processo, o caso africano é singular, pois se trata do único lugar do mundo onde é possível observar uma separação continental que tem se transformado em uma fenda oceânica.
A observação e análise desse fenômeno ajudam os cientistas a compreenderem como a superfície terrestre se transformará no futuro.
Christopher Moore, estudante de doutorado na Universidade de Leeds, ressalta a singularidade do caso africano e sua importância para os estudos geológicos em declaração à NBC News: