O conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas entrou no terceiro dia nesta segunda-feira (9), com Israel reunindo mais de 100 mil soldados de reserva perto da Faixa de Gaza, território palestino de onde partiu o ataque de sábado (7), e determinando um “cerco completo” no local, com corte da eletricidade, de combustíveis e alimentos. Até o momento, o ataque do Hamas e a reação israelense deixaram mais de 1,3 mil mortos, segundo autoridades.
O último balanço divulgado por Israel é de mais de 800 mortos no país. A informação é do jornal israelense The TEMPOs of Israel e da Reuters. Na Faixa de Gaza, autoridades locais falam em ao menos 560 pessoas mortas. Segundo os porta-vozes dos dois lados, esses números ainda devem subir.
Um porta-voz dos militares israelenses, Jonathan Conricus, disse que o país reuniu 100 mil soldados da reserva perto de Gaza para o conflito. Atualmente, os soldados estão no sul de Israel. “O nosso trabalho é garantir que, no final desta guerra, o Hamas não terá mais qualquer capacidade militar para ameaçar os civis israelitas”, disse ele, segundo a rede de televisão Al Jazeera.
Israel afirmou ter retomado “o controle total” das localidades atacadas no sul pelo Hamas. A declaração foi dada pelo exército israelense em uma declaração à imprensa.
De acordo com o porta-voz, as tropas de Israel buscam os últimos combatentes do Hamas que se infiltraram no sul de Israel. Na noite de sábado, o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel destruiu a “maior parte” dos “inimigos” que invadiu Israel. Porém, no domingo (8), um porta-voz do Hamas afirmou que o grupo extremista ainda atua em várias partes de Israel.
Fonte: Uol Noticias