Um cenário de injustiça e revolta tomou conta de São João Batista nesta quarta-feira (04). Após a exoneração de 580 servidores da Prefeitura por determinação da Justiça, atendendo a uma ação movida pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Chico Nhozinho, a população decidiu se manifestar. Contudo, ao chegar à Câmara Municipal, foi surpreendida pela presença de um grande contingente policial, em uma tentativa clara de intimidação, após a convocação do presidente da Câmara a polícia.
A decisão judicial, considerada arbitrária por muitos, atende aos interesses de forças políticas que buscam controlar a cidade por meio de influência no judiciário. No centro dessa manobra está o grupo que apoia Chico Nhozinho, conhecido por práticas questionáveis e que tem como principal objetivo perseguir a atual gestão do prefeito Mecinho.
– Revolta e desespero tomam conta da população
A exoneração de 580 trabalhadores, que tiveram suas fontes de sustento arrancadas abruptamente, gerou uma onda de indignação. “Pela primeira vez na história de São João Batista, 580 famílias ficam sem renda, após um ato de perseguição política que só atingiu a população. Ao invés deles serem defensores do povo, eles são opressores do povo”, desabafou Vailson, ex-funcionário da Secretaria de Cultura.
Ana Paula, ex-funcionária da CEMARC, também relatou sua angústia: “Hoje eu me vejo desempregada, moro de aluguel, tenho dois filhos e não sei o que fazer agora. Estou indignada com essa situação”. O impacto da exoneração afeta diretamente centenas de famílias que dependiam desses empregos para sobreviver.
– Intimidação policial: um ataque ao direito de reivindicação
O ato pacífico de reivindicação, garantido pela Constituição Federal, foi tratado com truculência. Um número desproporcional de policiais foi mobilizado para intimidar os manifestantes, em uma clara tentativa de sufocar a voz da população. “Nada justifica intimidar trabalhadores que reivindicam seus direitos de maneira justa e legal”, pontuou um dos manifestantes.
Apesar do Tribunal de Contas do Estado (TCE) confirmar que o Município cumpre o limite de gastos com pessoal, Chico Nhozinho, aparentemente influenciado por grupos que historicamente buscam perseguir a gestão atual, decidiu agir em detrimento do povo. Fica a pergunta: a quem essa ação realmente beneficia?
– A voz da população não pode ser calada
A situação em São João Batista é um reflexo do uso abusivo de poder e da manipulação de influências. A população, que apenas busca seus direitos, é tratada como criminosa, enquanto os verdadeiros culpados permanecem à sombra, sem prestar contas. É inadmissível que, em pleno século XXI, trabalhadores sejam tratados como delinquentes simplesmente por lutarem por seus empregos.
A cidade está cansada de manobras políticas que prejudicam o povo. O abuso de poder e a intimidação policial não podem ser a resposta para uma reivindicação legítima. O direito ao trabalho e à dignidade precisa ser respeitado, e a população de São João Batista clama por justiça. Basta de perseguição política, basta de influências arbitrárias!