Quarenta e cinco minutos mais acréscimos. A duração de cada período de um jogo de futebol parece passar diferente ultimamente para os rubro-negros. Enquanto no primeiro tempo o Flamengo vem se sobressaindo, o segundo se arrasta em meio à queda de produção. O desempenho ruim na etapa final do Fla-Flu, que terminou em 1 a 1 e deixou o time mais longe da disputa pelo título brasileiro, não foi um problema pontual.
Ao longo da temporada, o Flamengo sempre conseguiu fazer mais gols do que sofrer no segundo tempo dos jogos. No primeiro semestre (que engloba duelos contra adversários tecnicamente mais fracos no Campeonato Carioca), o time marcou 44 e levou 28 nas etapas finais das partidas. No segundo semestre, o número começou a mudar e ser mais equilibrado: 19 gols a favor e 15 contra. E a recente “Era Tite” contribuiu com essa estatística.
Em sete jogos até aqui desde a chegada do treinador, o Flamengo estufou as redes 12 vezes, mas só três nos segundos tempos. Por outro lado, cinco dos seis gols sofridos no período aconteceram nas etapas finais. E não é só pelo número de bolas que entra que é possível perceber a queda de rendimento da equipe. A média de finalizações rubro-negras na segunda metade dessas partidas foi de 2,7, enquanto dos adversários foi de 8,7