Ataques hackers são sempre inconvenientes porque propagam a sensação de insegurança nas vítimas, e ainda abrem brechas para que os cibercriminosos roubem dados preciosos e os vendam na internet ou os utilizem para cometer mais crimes. A seguir, entenda como os hackers descobrem as senhas de suas vítimas e como se prevenir.
De forma geral, há inúmeras maneiras para conseguir a senha de outra pessoa e invadir a sua conta. No entanto, estas estratégias, geralmente, se dividem em dois grupos de ações: utilização de programas automatizados para testar senhas ou pela instalação de malwares na máquina da vítima.
No primeiro caso, o usuário utiliza um programa específico que acessa uma plataforma da web (sites, provedores de e-mail, redes sociais, bancos, etc.), e este software testa, de forma autônoma, diferentes combinações para nomes de usuários e senhas. Após descobrir o endereço de e-mail, por exemplo, o hacker se foca em descobrir a senha para então acessar o perfil da vítima.
Esses ‘testadores de senhas’ costumam funcionar quando as vítimas detêm senhas fáceis ou com algum encadeamento lógico. Ou seja, senhas com números em sequência, com endereços residenciais, números de CPF e RG, e datas de nascimento. Senhas formadas por palavras e frases também são um prato cheio. Seja como for, o programa testa inúmeras combinações possíveis, porque seu banco de dados possui uma lista enorme com as senhas mais comuns, e ele não para até descobrir a combinação perfeita que permitirá uma invasão.
No segundo caso, é necessário instalar um malware na máquina da vítima. A palavra ‘malware’ é um termo generalista que designa qualquer programa malicioso cujo objetivo é espionar, infectar ou roubar informações de uma pessoa. Seguindo esse raciocínio, o cibercriminoso utiliza várias estratégias para convencer a vítima a clicar em um link suspeito ou anúncio suspeito, ou a baixar um arquivo.