Cumprindo a função precípua de cuidar do cidadão, Prefeitura do Paço do Lumiar distribuiu 300 kg de pescado aos munícipes

Nesta quinta-feira(20), cumprindo com a função precípua de cuidar do cidadão, a Prefeitura de Paço do Lumiar, que tem à frente a prefeita Paula Azevedo(PCdoB) realizou a primeira de quatro ações voltadas para a distribuição de pescado do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para famílias luminenses atendidas pelos Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).

O trabalho é realizado pela Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento (SEMAPA), comandada por Júlia Assunção. A pasta, responsável pela execução, é quem faz capitação de recurso, e conta com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social (SEMDES), sob a batuta de Suely Abreu- para fazer a distribuição aos usuários dos Centros de Referência.

A entrega da proteína, soma-se de cestas verdes que já vem sendo realizada desde o último dia 5. Na oportunidade, a gestão anunciou, ainda, a ampliação do serviço com a inclusão de frango, cujo processo legal de aquisição já está em andamento.

A ação, que aconteceu nos CRAS’s Tambaú e Maiobão, beneficiou cerca de 100 famílias, já que cada usuário recebeu, em média, três quilos de pescado. “Estamos realizando três dias de distribuição com as cestas verdes e agora iniciamos a entrega de proteína, que hoje foi peixe e na próxima semana estaremos também distribuindo frango. Essa é uma compra direta do nosso agricultor, aquele que está na zona rural, como Mojó, Tendal, Iguaíba, Pindoba, Cumbique e tantos outros. Essa é uma das muitas vantagens deste programa que, além de matar a fome, consiste em uma dieta alimentar mais saudável para atender crianças, adultos e idosos existentes em cada uma destas famílias beneficiadas”, enfatizou a prefeita Paula Azevedo, que fez questão de participar da distribuição.

A ampliação da abrangência para aquisição e distribuição de proteína via PAA já havia sido previamente anunciada pela titular da Semapa-Júlia Assunção. “Nós ainda não havíamos incluído a entrega de proteína. Essa logística é bem diferente da adotada para as Cestas Verdes, onde o agricultor vai à Central de Abastecimento, e deposita seus produtos que de lá seguem para ser entregues em nossas ações. O peixe requer uma forma diferente para a sua distribuição, para garantir a qualidade do produto”, explicou Júlia.

Já Suely Abreu calculou que desde a primeira entrega mais de 720 famílias já receberam cestas verdes ou peixe fresco para garantir comida na mesa por meio das entregas do PAA. “Estamos muito felizes pelos resultados atingidos. Elas são de suma importância para ajudar a mitigar os impactos da vulnerabilidade social e combater o risco alimentar em nosso município. É importante dizer também do entorno destas ações que é o acolhimento e o auxílio do CRAS, que paralela a distribuição de alimentos trabalha a geração de renda, a capacitação profissional, e principalmente o empoderamento das famílias e mulheres para que possam sair da condição de vulnerabilidade e passem a ser protagonistas, provedoras de suas necessidades básicas”, contextualizou a secretária.

MAIS SOBRE O PAA:
Em 2023, o Programa de Aquisição de Alimentos irá trabalhar com mais de um milhão e meio em recursos destinados a Paço do Lumiar (R$ R$ 1.537.263,63). O PAA tem como principal função o incentivo e fortalecimento da agricultura familiar nos municípios, gerando renda e benefícios para os agricultores e toda a população.

O Programa tem prazo de execução de um ano, podendo ser prorrogado por mais um. Toda a etapa de inscrição e de fiscalização é de responsabilidade da SEMAPA, sendo a etapa de comercialização a final, com intervenção direta do Ministério da Cidadania.

O PAA é um programa de compra e distribuição de alimentos, no qual o Governo Federal adquire alimentos oriundos da agricultura familiar e distribui para pessoas que não têm acesso à alimentação adequada e saudável, e àquelas atendidas pela rede da assistência social, a exemplo dos CRAS (Centro de Referência de Assistência Social); por meio dos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional, a exemplo das cozinhas comunitárias e restaurantes populares; pela rede pública e filantrópica de ensino; e pelas redes públicas de saúde e justiça.